quarta-feira, 28 de setembro de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

INTRODUÇÃO :

A Educação à Distância é conhecida no Brasil pela sigla EaD. A nomenclatura é criticada por alguns autores, entendendo eles que a expressão se refere a uma distância que, realmente, não existe do ponto de vista educacional ou psicológico. Adotamos, para fins de conceituação, a definição adaptada de Maia e Mattar ( 2007):
“A EaD é uma modalidade de educação em que   professores e alunos estão separados. Planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação”.
Em outras palavras, “Educação à distância (EaD), ou ensino à distância, ou teleducação, é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um     ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como, permite também que faça seu auto-estudo em tempo distinto. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz.
A interligação ( conexão ) entre professor e aluno se  dá por meio de tecnologias, principalmente as telemáticas, como a internet, em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-Rom, o telefone, o fax, o celular, o IPOD, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes”. – Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nos dias atuais, esse tema – EaD- está presente na Educação Brasileira, provocando propostas, debates e ações de estudiosos da pedagogia. Com essa nova modalidade, passa-se a oferecer uma abertura e ampliação de oportunidade de acesso a uma educação de qualidade correlacionada à uma sociedade globalizada e competitiva. Atua como opção às dificuldades de alunos que, por falta de disponibilidade de tempo e de recursos não conseguiriam cursar a matéria de modo presencial. As novas Tecnologias de Informação e Comunicação vieram possibilitar essa modalidade de EaD.

EaD-  HISTÓRICO.

A Educação à Distância é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas  últimas décadas passou a fazer parte de  atenções pedagógicas. Isto  em decorrência da necessidade de formação profissional de milhares de pessoas que não podiam , por motivos diversos, freqüentar um curso de ensino presencial. Colaborou para tanto a evolução da tecnologia. Na Antiguidade, inicialmente na Grécia Antiga e depois em Roma,  existiam redes  de comunicação através de correspondências , possibilitando a troca de informações. Nos séculos XVII e XVIII, com a Revolução Científica, as cartas comunicando as informações científicas inauguraram uma  nova era na arte de ensinar. No século XIX, em 1833, um anúncio publicado na Suécia, já se referia ao ensino por correspondência. A partir da segunda metade do século XIX, intensificou-se  o desenvolvimento de Educação à Distância. Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W.Knipe iniciou os cursos de Wolsey Hall  utilizando métodos modernos de correspondências. Em 1998, em Malmö , Suécia,  Hans Hermod ofereceu o primeiro curso  por correspondência. No final da primeira guerra mundial, surgiram  novas iniciativas de ensino à distância . Houve aperfeiçoamento do serviço de correio, agilização dos meios de transportes e o desenvolvimento tecnológico aplicado ao  campo de comunicação e da informação. Nas décadas de 1960 e 1970   e posteriormente , utilizou-se o rádio, a televisão, o videotexto , o computador. Mais recentemente, faz-se uso da tecnologia de multimeios. Podemos dizer que o desenvolvimento da EaD ocorreu em três gerações :Primeira geração : ensino por correspondência;  Segunda geração : Teleducação / Telecurso ; Terceira geração : Ambientes interativos. Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho era um programa de educação supletiva a distância, para ensino fundamental e ensino médio. Entre as décadas de 1970 e 1980, fundações privadas e organizações não-governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das Instituições de Ensino Superior brasileiras mobilizou-se para a EaD com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação somente na década de 1990. Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92), podendo atingir três campos distintos: a ampliação do conhecimento cultural com a organização de cursos específicos de acesso a todos, a educação continuada, reciclagem profissional às diversas categorias de trabalhadores e àqueles que já passaram pela universidade; e o ensino superior, englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994, teve início a expansão da Internet no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para educação a distância no ensino superior. As bases legais para essa modalidade foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, regulamentada pelo decreto n°5.622 de 20 de dezembro de 2005, que revogou os decretos n°2.494 de 10/02/98, e n°2.561 de 27/04/98, com normatização definida na Portaria Ministerial n°4.361 de 2004.
No decreto n°5.622 dita que, ficam obrigatórios os momentos presenciais para avaliação, estágios, defesas de trabalhos e conclusão de curso. Classifica os níveis de modalidades educacionais em educação básica, de jovens e adultos, especial, profissional e superior. Os cursos deverão ter a mesma duração definida para os cursos na modalidade presencial.
Em 2011, o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais de Serviço Social ( CFESS-CRESS) e a ENESSO ( Executiva Nacional de Estudantes em Serviço Social ) lançaram a campanha : “ Educação não é  fast –food: diga não à Graduação  à distância  em Serviço Social”, com vídeos interativos , informações sobre a campanha de problemas da EaD e relatórios.
Por ser considerada campanha abusiva, “Educação a distância não é fast-food”, o MM. Juiz Federal Dr. Haroldo Nader, da 8ª Vara de Campinas (SP) concedeu uma liminar proibindo a veiculação da mesma. Acesse o link abaixo e confira a reportagem: 
Há outra corrente, pela qual o prof. João Vianney, defende a posição de que os alunos de EaD são mais proativos que os alunos presenciais; resultados do Exame Nacional de Desenvolvimento de Estudantes (Enad), a partir de 2010, divulgam que  alunos de cursos superiores a distância comparados com os presenciais, mostraram desempenho superior dos alunos de cursos a distância em diversas áreas.


Michael Moore desenvolveu o importante conceito de distância transacional. Para ele,
 “O sucesso do ensino a distância depende da criação, por parte da instituição e do instrutor, de oportunidades adequadas para o dialogo entre professor e aluno, bem como de materiais didáticos adequadamente estruturados”.
Concordamos com o autor no sentido de que tal estudo requer o envolvimento de muitas habilidades diferentes e exige que estas habilidades sejam sistematicamente organizadas e aplicadas. Requer ainda mudanças no papel tradicional dos professores e fornece a base para a seleção dos meios para a instrução. (http://posgraduacao.anhangueravirtual.com.br/pos_201101/mod/book/view.php?id=2 em Leitura Fundamental.

Fontes de pesquisa :
Pós Graduação Anhanguera Virtual – aula 1.
Pós Graduação Anhanguera Virtual – referencias bibliograficas – aulas 1 a 4
Wikipédia – Educação a Distância
Senac – Educação a Distância – Francisco José da Silveira Lobo Neto


EAD- Educação à Distância
Posicionamento a favor e contra a EaD:
Profissionais da Educação comentam o Ensino à Distância:

What´s the main reason to do an ON –Line course ?
I´d  say the reasons could be : convenience, costs and time saving.
Do you think it´s necessary to do the final test in person ?
R. Of course, it´s necessary to conclude and to asses the production of the student.
3. Do you think it could be an easy access to many people do Pos Graduation ?
R. Sure, it would facilitate a lot.
FONTE : TEACHER JULIA HOKAMA
FROM : WISE-UP PAULISTA
ILI INSTITUTO  DE LÍNGUA INGLESA
Pça. Oswaldo Cruz, 18, Paraíso – São Paulo – SP.CEP 04004-070- F. (11) 21334646.
Qual a razão principal do curso EaD ( ON-LINE ) ?
R. Eu diria que as razões podem ser : conveniência , custos e economia de tempo.
2- Vc.pensa que é necessário fazer a prova final presencial ?
R. Claro, é necessário par concluir e para avaliar a produção do estudante.
3-Vc. Pensa que poderia ser mais fácil para muitas pessoas fazer Pós –Graduação EaD ?
R. Claro, isso facilitaria muito.
Tradução livre da autora do trabalho.

Somethings  for and somethings against On-Line courses:
FOR : It´s cheaper; It´s good for busy people with lack of time.In the 21th Century , it´s normal to use Technology for everything including education ,because nowadays we loose so much time in traffic juam, commuting and it´s more confortable and more productive to work at home.
AGAINST: ON-LINE  courses are something new , so  sometimes  we  are noot sure about the structure , the teachers and if it´s gonna last. Where is the material from ?
                                   Teacher JANA KÖSELJA)
                                   Escola de Idiomas YOKOGAWA
                                   R. Cubatão , 478, Paraiso – São Paulo- SP
                                   CEP 04013-001
                                   Fone: (11) 3885  7589 – 30515161)
Algumas coisas a favor e algumas coisas contra os cursos AeD ( On-Line).
A FAVOR : é mais barato; é bom para pessoas ocupadas,  com  falta de tempo. No século XXI, é normal usar a Tecnologia para todas as coisas inclusive para a Educação, porque, em nossos dias, nós perdemos muito tempo em engarrafamento de trânsito ,  viajando ( se locomovendo ) diariamente para o trabalho e é mais confortável e mais produtivo trabalhar em casa.
CONTRA: Os cursos EaD ( On-LINE)  são , muitas vezes , novos  ( Tem muitas inovações ). Assim, muitas vezes, nós não estamos seguros sobre sua estrutura , os professores e  o que irá acontecer afinal. De onde vem o material ?
Tradução livre da autora do trabalho.

Muito oportuna, outrossim, a matéria publicada na Revista Superinteressante de agosto de 2011- pg. 92.
“Arranje um professor na Internet.
Enquanto as universidades debatem os prós e os contras da educação à distância,  professores usam cada vez mais a Internet como extensão da sala de aula. É  o caso do Bright Spark Education, serviço que pretende combater o baixo número de professores de matemática do Reino Unido aproveitando mão de obra qualificada da ex-colônia famosa pela excelência  de  seus profissionais de exatas : a Índia . Ao se cadastrarem no site, alunos  entre 7 e 16 anos pagam R$ 31 a hora/ aula e podem agendar horários e assuntos a ser estudados. Tudo com professores treinados no Reino Unido. As sessões , em vídeo, são gravadas para o estudante revisar depois. www.brightsparkeducastion.com



CONCLUSÃO:
Do ponto de vista do aluno, ele necessita ter a mente aberta e compartilhar detalhes sobre sua vida, seu trabalho, experiências educacionais; a ausência de sinais auditivos ou visuais não deve faze-lo sentir-se  prejudicado. Não há como o aluno entender que, pelo fato de não ser um curso presencial, será  menos exigente e mais fácil de obter notas e diploma. O aluno tem que estar apto a refletir , a acreditar que o curso EaD tem alta qualidade e pode acontecer em qualquer lugar  e a qualquer momento ( Palloff; Pratt, 2004, p. 25-35). Evidentemente, que é agradável ao aluno chegar  à  sede de  seu curso, tomar seu cafezinho com os demais colegas, comentar sobre o fim de semana, sentar-se confortavelmente em uma poltrona e aguardar o professor expor sua aula, detalhadamente e cuidadosamente preparada. Entretanto, a proposta não é essa. Estamos falando, realmente, de redução de custos , de melhor aproveitamento do tempo disponível do aluno, de seu conforto para o acompanhamento em sua casa, seu escritório, seu trabalho.
Do ponto de vista do professor, ele passa de sábio no palco ( sage on the stage) para guia do lado ( guide on the side ); animador da inteligência coletiva ( Lévy , 1999, p. 171).
De fato, tudo que é novo necessita de maior tempo para adaptação e verificação da qualidade dos resultados. Estamos habituados com a comodidade das salas de aula, com a pompa exigida para entrega de diplomas de cursos de graduação, especialização, pós-graduação, livre docência e assim por diante. Pela possível inexistência desses atos externos, não podemos concluir que  a EaD seja menos conceituada e exija menos competência dos alunos. Temos que admitir que, em nossos dias, nessa nova modalidade de ensino, o professor tem que estar aberto a solucionar as dúvidas dos alunos, tem que oferecer-lhe conceitos, pesquisas, situações concretas. Não pode ser mero transmissor do seu conhecimento, mas tem que integrar-se nesse processo ensino-aprendizagem . Ao aluno, por sua vez, cabe sua participação no grupo constituído pelo professor, pelo tutor, pelos colegas, consultas a outros blogs, enfim, o aluno é o sujeito diretamente responsável pela aquisição de seus conhecimentos e pela  conclusão de seu curso . O que mudou e se aperfeiçoou foi a Tecnologia, que passa a permitir melhor acesso aos cursos EaD. Como a modalidade ainda é razoavelmente recente, evidente que terá que ser aperfeiçoada para obter qualidade de ensino e inserir os profissionais no mercado de trabalho.